2009/09/16

 

Os incógnitos do costume

Com o aproximar do fim do mandato e em plena "guerra" das autárquicas, tenho recebido inúmeros comentários anónimos com opiniões sobre os candidatos e, sobretudo, insultando-me, porque denunciei às autoridades coisas que, na boca destes senhores, devia ter calado. Todos se consideram os "verdadeiros penalvenses".
Mais cego do que quem não vê, é quem não quer ver.
Para esses que perdem tempo com comentários inúteis, aconselho-os a ler e reler as queixas que apresentei á IGAL e ao Ministério Público. Assim, podem aproveitar melhor o tempo.

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Comments:
Parabéns pelo seu blog e obrigado por tudo o que fez por Penalva enquanto vereador.
 
ANÓNIMO: substantivo masculino que representa "aquele que não assina o que escreve".
ANÓNIMO: adjectivo masculino que qualifica pessoas: "sem nome", "sem assinatura" ou "sem denominação".
Em qualquer dos casos, um anónimo é uma deturpação da realidade, por isso uma mentira.
A nossa HISTÓRIA não vive de anónimos, que por motivos dúbios não têm nome, ou não têm coragem de o usar.
Há imensa informação relevante e construtiva neste blog.
Verdadeiro é aquele que denuncia e está à vista de todos quem o é.
Factos são factos, como já em 1500 diria La Palice.
Cpts,
Dinis Cabral
 
Antes de mais, deixe-me parabenizá-lo pela forma como demonstrou ao longo deste mandato ter tentado defender os interesses das gentes do concelho, ainda que, ecomo teve oportunidade de o referir por várias vezes, a lutar contra a corrente...para quem sabe o que isso é, facilmente depreende que não foi tarefa fácil.

Mas hoje o que me traz aqui são outros assuntos...e desde já lhe peço desculpa por estar a utilizar um espaço que serviria de comentários ao seu post, mas já há algum tempo que tenho andado a espreitar os blogs para saber se alguma coisa era referida em relação ao assunto em questão.

A situação que venho expor é....a meu ver....o descalabro TOTAL do Executivo!

No passado dia 10 do presente mês....actuou na Feira de São Mateus em Viseu, uma pequena Fadista com raízes penalvense, ora, a câmara Municipal achou por bem colocar um autocarro à disposição para que as pessoas fossem ver.

Ora, quer-me a mim parecer que foi um gesto de pura campanha política usando algo que é de todos nós....O AUTOCARRO...bem como O DINHEIRO gasto no COMBUSTIVEL!

Esta PEQUENA FADISTA nada tem a ver com o concelho À excepção de a sua família ser oriunda dele, pois...queiram-me dizer quantas vezes a vemos a ELA ou à sua familia directa (PAIS)...em Penalva, a não ser para estar junto da família, ou seja...não deixando nenhum contributo em termos sociais ao concelho!

E entendeu a Câmara colocar um autocarro À disposição para que as pessoas a pudessem ver....tudo muito bem se virmos pelo prisma cultural! OPTIMO! há que "abrir novos mundos" ao concelho....mas...não deixar cair em esquecimento aqueles que SÃO DE CÁ....que estão cá TODOS OS DIAS! que geram receita ao comércio do concelho.... e falo isto, pois no passado dia 17, também na Feira de São Mateus, actuaram os ENDÓNIA...um projecto de jovens PENALVENSES GENUINOS....e não me apercebi que a Câmara tivesse colocado À disposição um AUTOCARRO para que os jovens (refiro-me a jovens, pois o estilo musical poderá não agradar a pessoas de mais idade)e menos jovens pudessem ir apoiar este projecto!

Dá-se "comida" aos de fora e "aparas" aos da terra!
 
Para Inércia:

Não é a primeira vez que tal acontece. Há uns meses atrás houve igual cedência, para os mesmos fins á mesma pessoa, para uma ida a uma localidade perto de Lisboa. O autocarro está a ser utilizado para fazer campanha política pessoal. Há poucas semanas foi cedido para que pessoas de Pindo se deslocassem 3 dias a Santiago de Compostela, e quase todos os fins de semana anda a passear pelo país á nossa conta. O Regulamemto para a utilização do autocarro, não autoriza cedências gratuítas em caso algum. Todas as utilizações têm de ser pagas. Há 8 anos que tal não acontece. Só depois de eu ter feito queixa ao Ministério Público e á IGAL (mais ou menos um ano), é que o Presidente começou a exigir o pagamento do gasóleo, o que, mesmo assim, não é permitido pelo Regulamento. O autocarro tem serviços executados em valor superior a 200.000 euros, sempre com autorização do Presidente e do Vice, sem que a Câmara tenha recebido um cêntimo. Pelo Regulamento, tudo deveria ter sido pago mas, como não lhes custa dar o que é dos outros, estes mãos largas, continuam com o forrobodó.
Esta situação, como outras, denunciadas por mim nos últimos anos, não têm tido por parte dos penalvenses a atenção que merecem. No entanto, cara Inércia, os nossos dinheiros públicos continuam a servir para gáudio de uns e prejuízo de outros.
Cumprimentos
Gabriel Costa
 
http://www.precariosinflexiveis.org/2009/09/autarquia-sem-precarios-presidente-da-c.html
 
Mandei no email ao Sr. Presidente e não me respondeu, pelo que cocluo que é verdade que tem uma ligação clandestina ao esgoto. Não me engana mais este senhor.

Ex.mos Sr. Presidente e Vereadores:

Apesar de no dia 9 do corrente ter soliciatado uma resposta aos Senhores, até agora apenas recebi a do Sr. Vereador Gabriel. De facto, ou o tempo não chega para que me seja dada uma resposta rápida ou, então o desinteresse apenas me leva a pensar que haverá um fundo de verdade no que eu pensei ser uma atoarda própria do tempo de eleições. Infelizmente trabalho fora e apenas tenho livres os fins de semana o que não me permite estar presente para me dirigir a V.as Ex.as e exigir uma resposta. O meu sentido de voto irá mudar e tudo leva a crer que, afinal, poderá ser verdade tudo quanto se diz sobre a actuação dos senhores. Tenho pena pois sinto-me defraudado e enganado.
Aguardo uma resposta brevemente
Carlos Almeida
 
Caro Sr. Carlos Almeida:

Tenho pena que não tenha obtido a resposta que pediu ao Sr. Presidente da Câmara. Na verdade, se essa resposta fosse dada, não poderia ser outra que não fosse a que eu lhe dei a si: efectivamente o Sr. Presidente da Câmara possui uma ligação clandestina ao esgoto, há alguns anos.
Gabriel Costa
 
Informação pedida:

Esses candeeiros estão ligados á rede pública, no caso de acenderem ao mesmo tempo, o que não devia acontecer pois estão en terreno privado. Assim, somos todos nós a pagar.
 
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