2007/09/12

 

O caso da abertura de um Inquérito.

O caso da abertura de um inquérito (uma situação normal e transparente para se averiguar a verdade) à demolição da casa do cruzamento da Rua 1.º de Dezembro com a Estrada da Ínsua, está a tornar-se num caso que merece uma melhor explicação, para aqueles que têm a tendência em personalizar e particularizar cada passo que dou, cada opinião que emito ou cada explicação que solicito.
Numa situação em que todos deveríamos dar as mãos, pelo que representa no apuro da verdade integral sobre uma demolição que não deveria ter sido feita e nunca foi autorizada, há quem pretenda ver, da minha parte, um ataque a pessoas que desconheço. Esclarecendo, para que não fiquem dúvidas: sou acusado, por alguém que se recusa a identificar-se, para que não possa responder pelos seus actos, de ter perseguido uma empresa de construção civil pelo facto, diz o anónimo, dos seus sócios “não me terem apoiado nas eleições” para a Câmara Municipal.
Não sei quem são, nem me interessa se me apoiaram ou não. Não oriento as minhas decisões por motivos tão mesquinhos, e, quanto mais não fosse, há centenas de pessoas que ao longo dos anos e das várias eleições para a Câmara Municipal nunca me apoiaram e com as quais mantenho relações cordiais e de amizade. Portanto, quem assim fala, sabe que não tem razão e, certamente, por detrás das suas afirmações, estará outra intenção que não o apuramento da verdade, mas o lançamento de uma calúnia irresponsável a coberto do anonimato.
O que se passa é bem simples:
1 - Esta obra andou, sem qualquer justificação plausível, 5 ou 6 anos para ser autorizada;
2 - Quando os proprietários se entenderam, finalmente, com a Câmara, sobre as condições da construção, apresentaram um projecto final e licenciaram as obras;
3 - Na memória descritiva e justificativa do projecto era confirmada a manutenção das paredes exteriores, em granito, não estando prevista qualquer demolição;
4 - Fui informado pessoalmente pelo Presidente da Câmara de que essa tinha sido a condição sine qua none, isto é, sem a qual o projecto nunca seria aprovado;
5 - Tal condição não foi cumprida e à minha pergunta sobre a razão do seu incumprimento, fui informado que tinha sido um abuso do empreiteiro ou do proprietário e que, por conseguinte, as paredes iriam ser repostas no seu formato original, custasse o que custasse;
6 - Como tal reposição não aconteceu, propus que fosse levantado um Inquérito para averiguar os motivos e as justificações da demolição, bem como, da actuação dos serviços camarários, responsáveis pela apreciação, acompanhamento e fiscalização da obra;
7 - Esta proposta foi aprovada por unanimidade, portanto, com os votos dos restantes vereadores e do Presidente da Câmara;
8 - Passados dois meses, a comissão que iria realizar o inquérito não fora nomeada e a obra está a ser construída contra o projecto, contra o parecer da Câmara e contra aquilo que o próprio proprietário se propôs fazer;
9 - Se o projecto inicial contemplasse a demolição total, a área a ocupar pela construção seria menor pois haveria um novo alinhamento do edifício dado ser num cruzamento com pouca visibilidade.
Afinal, onde está o mal? Em querer saber a verdade? Em responsabilizar quem não cumpriu o que se propôs fazer? Em pedir responsabilidades a quem competia fiscalizar e não fiscalizou?
Enquanto estiver como vereador farei o possível para cumprir da melhor forma que sei e posso. Cometo erros como todos os que querem fazer alguma coisa. Mas não cometo injustiças!

Comments:
Gostava que se pronunciasse sobre a lixeira junto à Misericórdia da nossa vila e sobre o fecho de escolas.
Obrigado.
Pois as crianças também são património..
 
Sr. Vareador gostava que questiona--se o dr. Carlos Ferreira o porquê de haver um vigilante no autocarro que transporta as crianças de Esmolfe para Penalva relavivamente á escola primária. E as crianças da freguesia do Castelo têm que andar sozinhas no autocarro sem vigilante.
obrigada.
com os melhores cumprimentos.
 
Vou procurar saber e dar-lhe-ei uma resposta tão breve quanto possível.
Grato pelo alerta.
 
Boa tarde.

Gostava de uma tomada de posição, na sua qualidade de VEREADOR sobre este assunto, da educação, que é a maior riqueza de um povo a seguir à língua que falamos..



Estou triste, muito triste...

1.- Hoje quando desfolhei o jornal Público observei o seguinte quanto ao RANKING das melhores escolas, NÓS NÃO FAZEMOS PARTE ou melhor a nível nacional de 602 escolas estamos em 579, isto é, temos 578 à nossa frente e 23 a trás de nós, uma VERGONHA (Escola E B 2+3);

2.- No domínio dos exames nacionais do 9.º ano. Na lista das duas disciplinas, da Matemática ou do português somos a penúltima, tendo em conta as médias, somos a PENÚLTIMA pior escola do país...uma VERGONHA...

3.- Quanto ao Ranking do DISTRITO de Viseu a Escola E B 2+3 é a PIOR DO DISTRITO...uma vergonha...

4.- A referida escola está classificada a nível dos exames nacionais de GEOGRAFIA na 6.ª PIOR DO PAÍS...uma vergonha...

5.- A mesma escola a nível das médias de ECONOMIA é a 5.º PIOR do PAÍS, grande vergonha....

Refere assim o jornal o Publico”...no fim da lista lá estão as escolas de Trancoso, Mogadouro e PENALVA DO CASTELO...” que grande vergonha...

DE quem é a culpa??

Será termos nascido neste concelho, penso que não..

Muito obrigado.
 
A minha resposta ás questões colocadas é dada no post colocada no Blog.
 
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