2006/04/23

 

Resposta a um anónimo

Excepcionalmente, vou responder a um anónimo que, sobre essa capa, esconde a cara e o nome, para tentar lançar sobre mim uma série de dúvidas e calúnias, num comentário ao meu texto anterior. Fez o mesmo tipo de insinuações no www.penalvasempre.blogspot.com, com a concordância do autor. A cobardia do anonimato deu-lhe coragem.
Vou tratá-lo por Sr. A., utilizando o Sr. por respeito a quem me lê.
1 - O Sr. A. "acha" que eu fui Presidente da Câmara. Pois não "ache", porque fui mesmo! Se calhar numa altura em que ainda andava de cueiros.
2 - É verdade que tive um adjunto, o Dr. Paulo Monteiro (1995/1999), para apoiar todo o executivo. Mas nunca houve secretários, nem para mim nem para os vereadores. Era licenciado em História, fez um excelente trabalho e publicou trabalhos sobre a história do concelho, que lhe aconselho a ler, se souber, porque escrever, já demonstrou que não sabe. Mostrou ser tão penalvense como os melhores. Para completar a informação, dir-lhe-ei que foi seleccionado, por mim, pelo seu curriculum e não por cunhas, dado que nem sequer o conhecia.
3 – O Sr. A. é dos que pensa que a Câmara deve abrigar todos os necessitados de emprego, da mesma forma que a Santa Casa da Misericórdia abriga os desvalidos. A Câmara não existe para criar postos de trabalho, mas sim, para proporcionar condições para que isso aconteça. Construir estradas, fazer redes de água e esgotos, criar habitação social, melhorar os serviços de apoio à terceira idade, melhorar a rede escolar, etc., é melhorar a qualidade de vida e lançar as bases para o aparecimento de investimentos privados, que, esses sim, vêm a criar postos de trabalho.
4 – Acusa-me o Sr. A. que utilizei, para a minha vida particular, suponho, carros da Câmara da Figueira da Foz. Esta é nova! Nem em campanha eleitoral fui acusado desta benesse. Na Figueira da Foz só passo férias quando posso, e nunca conduzi, entrei ou passeei num carro dessa autarquia.
5 - No último ano do meu mandato havia um vereador que morava em Viseu, o Dr. António Cabral, e deslocava-se numa viatura da câmara. Não havia segredo disso e era do conhecimento da Câmara e da Assembleia Municipal. Hoje há dois vereadores a morar em Viseu. Será que o Sr. A. já se preocupou em saber como se deslocam? Aproveito para o ajudar a melhorar o seu português: um veículo não “dorme”, estaciona-se.
6 - A relva do parque da Santana está lá e foi paga pela Câmara. A que foi colocada em minha casa também cá está e paguei-a do meu bolso. Desse facto dei conhecimento na Câmara e na Assembleia Municipal, por via de dúvidas e de pessoas como o Sr. A.
7 – Preocupa-se o Sr. A. com a cor da minha casa. A minha casa foi pintada de amarelo em 1996 e a escola a que se refere foi construída em 1998/99 e começou a laborar no ano escolar de 1999/2000.
8 – A única Família Albuquerque que conheço com destaque no concelho é a da Casa da Ínsua. Eu também sou Albuquerque e não me sinto destacado em coisa alguma. Gostava de saber de que família é o Sr. A., para eu poder ver se também se destaca em qualquer coisa de útil para esta terra.
9 – Acusa-me de ter apoiado o futebol. Acuse-me também de ter apoiado a Banda, os Bombeiros, os Escuteiros, a Misericórdia e todas as associações do concelho. Muitas dessas associações ajudei-as a criar e ainda sou sócio delas. Se calhar, o Sr. A., é um daqueles que todos os domingos perdem as estribeiras e têm o comportamento típico dos fanáticos, que todos conhecemos.
10 - O Centro de Saúde foi sempre uma obrigação do estado e não da Câmara, no entanto, digo-lhe que a luta por um novo Centro começou num dos meus mandatos, com a colaboração da Santa Casa da Misericórdia, que sempre pretendeu fazer daquelas instalações um Centro de Acamados. Se estivesse atento, já saberia a minha posição através da leitura de um texto neste blog.
11 - O Sr. A. descobriu a pólvora: no meu tempo, "as piscinas não existiam". Pois não! Mas a compra do terreno para elas e o projecto inicial são do meu tempo. Como foi do Lar da Terceira Idade, da Escola C+S, da Escola EBI, da GNR, da Casa da Banda, da Câmara nova, do Campo da Santa Ana, das Habitações Sociais, da Ampliação do Cemitério, das habitações na Rua D. Manuel I, do Mercado Municipal, etc.
12 – O Sr. A. está preocupado porque não viu a variante. Não a viu nem me parece que vá vê-la tão depressa, infelizmente. O traçado original, definido no meu tempo (1984), foi alterado por o actual Presidente, após ter deixado construir uma casa no eixo rodoviário da mesma. Depois de ter um traçado definido aprovado no PDM (1997), resolveu (2002) alterará-lo de novo, estando neste momento em estudo 3 traçados possíveis, não passando, nenhum deles, nos mesmos locais.
13 – Em relação às dívidas da Câmara, está enganado. As dívidas não aumentaram no meu tempo: começaram no meu tempo, que é diferente. O primeiro empréstimo bancário contraído, foi para renovar a rede de águas das freguesias da Insua e Esmolfe e para construir os esgotos nestas duas freguesias. O Sr. A. não se lembra, mas, em 1985, começou a funcionar a rede de esgotos em Penalva do Castelo, porque o que existia eram fossas sépticas em toda a vila.
14 – Preocupa-se o Sr. A., com um funcionário chamado Joaquim. Deixe-o em paz que não é para aqui chamado. Foi contratado pela Câmara, não pelo Presidente, e fez concurso como todos os outros para ser integrado nos quadros de pessoal. Se o Sr. A. se identificasse, poderia dizer-lhe se alguém da sua família me meteu cunhas para entrar também na Câmara.
15 – Quando tomei posse na Câmara em 1980, a vila tinha 3 horas de água por dia. Em Julho desse ano resolvi o problema com os meios e as finanças disponíveis naquela altura a partir da fonte do Outeiro e mais tarde (1985) com a captação no Rio Dão. A água nunca faltou nas torneiras no meu tempo de Presidente.
16 – O Sr. A. diz que não viu a barragem dos Cantos. Nem eu! Mas também me parece que continua e continuará a não a ver. Só uma pessoa mal informada é que pensa que se fazem barragens como fazem fontanários.
17 - Preocupa-se com a Feira do Queijo. Acho que faz bem! Mas se se tivesse identificado, era capaz de me lembrar de o ter visto a si ou alguém próximo de si, a comer queijo na feira. Fui realmente eu quem criou a Feira do Queijo da Serra da Estrela, como criei a Feira da Maçã do Bravo de Esmolfe e muitas mais coisas que ignora. Dir-lhe-ei também que na minha opinião, já se devia ter alterado o funcionamento da mesma porque, aquele modelo, está esgotado. Neste meu blog pode ler - mas leia devagar para perceber - o que penso sobre as feiras do queijo na actualidade. O Sr. está, mais uma vez, desatento!
18 – Efectivamente, em Agosto de 1994, comprei para o serviço do município, uma viatura da marca ROVER. A prova de que fiz uma óptima escolha é o facto de ainda hoje ser usado pelo actual Presidente da Câmara, que previu a sua troca para este ano, e tem orçamentado 50.000 euros para o efeito. Aproveito para lhe dizer, que em 1980, quando assumi funções pela primeira vez, a viatura de serviço à Presidência era a minha viatura pessoal.
19 – Acha o Sr. A. que ser Presidente da Câmara é um tacho. Engana-se. Poderá ser para alguns. Para mim nunca foi. É um lugar que, levado a sério, como sempre levei, dá mais trabalho e tem mais responsabilidade do que imagina. Para isso, dei cara e fui eleito. Mas, duvido que saiba o que é ser-se eleito para qualquer coisa a não ser para a Associação de Estudantes, debaixo da sigla de um partido político (também).
20 – Ao contrário do que o Sr. A. pensa, a EMBEIRAL ganhou as obras, que fez em todo o concelho, sempre em concursos públicos ou em concursos limitados onde eram convidadas, no mínimo mais 5 (cinco) empresas. Todos eles! Se tem dúvidas consulte os processos na Câmara, porque tem direito a isso.
21 – Quem é que lhe disse, que nos anos em que fui Presidente, Penalva era o 5º concelho mais pobre do país? Onde leu isso? Descobriu mais uma vez a pólvora. O Sr. A. ouve muito e mal, e lê pouco.
22 – Porque é que acha que eu tenho que lhe explicar as minhas opções políticas? As suas já eu sei quais são.
23- Insinua o Sr. A. que a compra da garagem da Berrelhas, para o Mercado Municipal, foi um mau negócio. Apenas tenho que lhe dizer, que, a exemplo da compra da Cabral e da Vinha da Santana, à Casa da Ínsua e da compra da Quinta do Coutinho, à Casa Magalhães Coutinho, estes negócios, apenas foram feitos após uma comissão da Assembleia Municipal, nomeada para o efeito, ter avaliado e autorizado a compra. No meu tempo, para se comprarem terrenos de valores elevados, a Câmara pedia à Assembleia Municipal que nomeasse uma comissão, com gente dos partidos ali representados, que após os primeiros contactos por parte da Câmara, acompanhava o negócio e acertava os valores com os proprietários, ao contrário do que acontece agora.
24 – Preocupa-se o Sr. A. com a estética do novo edifício da Câmara Municipal. Tenho de lhe dizer que a estética é uma coisa pessoal. Tão pessoal, que se tudo fosse feito da mesma maneira e com os mesmos códigos era tudo igual às Pirâmides do Egipto. O que tem estética para si, pode não ser estético para mim. Acha que o Centro Cultural de Belém tem uma arquitectura igual ou parecida com a do Mosteiro dos Jerónimos? E no entanto, estão um ao pé do outro.
25 – Não sei a que lotes se refere, mas se é de lotes para habitação, deixe-me dizer-lhe que em 1983/4, foram vendidos, em terrenos adquiridos pela Câmara, mais de vinte lotes de terrenos a jovens naturais de Penalva, no centro da vila, a preços muito baixos, com projecto incluído, para poderem fazer as suas casas e evitar a aquisição de terrenos a custos elevados. Ou, pior ainda, irem comprar a sua habitação noutros lados porque a oferta em Penalva era escassa. Se calhar o Sr. A., ou algum dos seus familiares, também beneficiaram disso.
26 – Quer o Sr. A. falar de saneamentos. A resposta é simples: mais de 70% das aldeias do concelho tiveram saneamento comigo na câmara, em obras que se prolongaram por vários anos e que ainda hoje continuam
Como vê, respondi-lhe a tudo e muito ficou por dizer.
A minha vida tem sido ao longo dos últimos 27 anos, a mais conhecida e discutida deste concelho. De 4 em 4 anos, com excepção de 2001, tenho-me sujeitado, a que, tudo o que fiz ou que faço, seja discutido publicamente. Todos pretendem saber mais da minha vida, do que eu. Quem se mete nestas coisa sujeita-se a isto: dá cara, mostra o que vale e assume o que faz. O Sr. A., até para fazer meia dúzia de perguntas escondeu o nome. Porquê?
Concordo que deve aparecer gente nova para estes lugares. Não acredito é que o Sr. A. seja um dos eleitos, porque não lhe irá ser possível esconder-se sob a capa do anonimato.
Esta é a conversa final sobre este assunto e será, uma vez sem exemplo, a única vez que respondo a quem pretende colocar o meu nome sob suspeita.
Está claro que o que se pretende é óbvio: criar diversões para aliviar as críticas que estão a ser feitas ao actual Presidente da Câmara. Reconhece-se a linguagem e a origem destes ataques. Pela minha parte, as críticas que faço ao executivo - da qual aliás faço parte, em minoria e sem poder para alterar o que os vereadores do PSD decidem - exponho-as aqui, neste espaço que criei para uma discussão séria e com o propósito de esclarecer os munícipes, dentro das minhas possibilidades. Os ataques têm, pois a função de desviar as atenções. Podem desviar as atenções de muita gente. A minha, não me desviam eles.
Passe bem Sr. A.

Comments:
Considero que não vale a pena realizar respostas deste género. O que os bloguistas penalvenses exigem é que vão mudando de pessoas a que possam criticar, Vão rodando as acusações, muitas das quais gravosas, pondo em causa tudo e todos. Não paresentam ideias novas, não sabem discutir temas, não propôem alternativas. Contudo, sob a sombra do anonimato, são os maiores do Mungo.
Amigo Gabriel, continua a fazer o que pensas que seja o correcto contribuindo para que os habitantes do concelho vão tomando conhecimento do que se passa na sede do poder.
Abraço amigo,

PS: Vozes de burro não chegam ao céu! > Não se faz caso do que foi dito.
 
São respostas como esta que o actual Presidente gostava de poder ou saber dar.
Parabéns!
 
Curioso
Sr. Gabriel parabens pelo blog desculpe sair do comentário mas gostaria que me respondesse ás seguintes questões.
1º Como está o processo do muro da Matela?
2ºA judiciária ainda,anda a investigar a camara?
Sr. Gabriel não deixe que a verdade seja escondida e morra solteira,obrigada .
Cumprimentos.
 
Agradeço-lhe a colaboração e as críticas feitas.
Quem toma decisões sujeita-se a errar. Digo-lhe, no entanto, que independentemente da análise e das razões que originam as divergências entre cada um de nós, assumo que a expansão urbanistica de Penalva nos últimos trinta anos é da minha responsabilidade. O modelo criado não foi objecto de alterações até hoje, apesar do actual Presidente da Câmara ter quase 13 anos de mandatos. Isto quer dizer que, apesar de tudo, tem a sua concordância. Poderá ter erros mas -não sei se é desse tempo- em 1974 a vila de Penalva gravitava à volta da Rua 1º de Dezembro. Todas, mas todas as novas ruas foram rasgadas ou planeadas no meu tempo como Presidente, pelo que se alguma coisa há que não foi melhor planeada, a responsabilidade é minha.
Os terrenos comprados foram os melhores e mais importantes que havia na vila. Os preços foram sempre abaixo do valor do mercado. A sua ocupação foi aquela que pareceu a mais indicada e ainda hoje concordo com tudo o que aí tem sido feito. Só não concordo com o local escolhido para a construção do Centro de Saúde, pelos motivos que apontei num texto deste blog.
Em relação ao mercado não posso deixar de estar em cpmpleto acordo consigo: deveria estar aberto todos os dias e impedir que na feira, se vendessem os mesmo produtos ali comercializados, até porque as condições de higiene são outras. A função da criação do Mercado, foram basicamente, duas:
1.º - proporcionar diariamente a venda de frescos e terminar com a venda de carne, peixe fresco e seco, bolachas, arroz, nassas, etc, na feira, pois os comerciantes locais são em número suficiente e não seriam prejudicados pela concorrència de estranhos ao concelho.
2.º - regularizar a feira de modo a que cada vez mais permitisse o revigoramento e o aparecimento de novo estabelecimentos comerciais na vila e no concelho.
Do modo como o mercado funciona e como a feira se expande de uma forma não controlada, os prejudicados somos nós todos, pois há uma sangria de dinheiros, que poderiam, em parte, ficar entre nós, mas que sai do concelho todas as semanas.
De qualquer forma, obrigado pela colaboração. Este blog só tem razão de existir se houver a colaboração de todos e se tornar útil à comunidade.
 
Para Anónimo

Oprocesso ainda não finalizou.
 
..... o que se diz é que eram viaturas da C.M. Penalva do Castelo a circular na Figueira da Foz.
 
Também dizem que Matusalém morreu com 950 anos, que D. Afonso Henriques bateu na mãe, que D. Afonso VI era maricas, que D. Manuel II era maçónico, que Salazar era democrata, que o 25 de Abril foi um engano, que em Saturno há água, que há inferno, limbo e céu quando se morre. Percebe?
 
Caro Vereador, de facto dizem-se muitas coisas, e não estando a por em causa a sua palavre, tambem há o velho ditado " onde há fumo há fogo" e temos o exemplo do executivo camarário actual.
Mas o sr. tambem deve saber q como figuras publicas, estam sujeitos a isso., ao q se diz
 
... e já agora, na minha opiniâo, os presidentes de municipios não deveriam poder exercer + q 2 mandatos consecutivos ou não, e embora muita gente pense o contrário, não deveriam ser pessoas da terra, pois essas pessoas levam a um clientelismo, e a fazer favores, quer se queira quer naõ.
Por isso até lhe digo, embora na 1º vez q votei na minha vida, foram para as eleições municipais, e ate foi no sr., o q já não o fiz desta vez, que votei no candidato do PCP, nao por partidos politicos, mas por as razoes atras descritas. e tambem por achar q deveria ter sido o Sr. frasncisco o cabeça de lista.
 
Exmo. Sr. Gabriel Costa
Exmo. Senhor A ( anónimo)
Exmo. Sr. Painstruck
Anónimos …

Nas últimas semanas tenho acompanhado com alguma atenção os comentários que se fazem nos blogs que se pronunciam sobre o concelho de Penalva do Castelo. Não sou contra que os cidadãos Penalvenses manifestei o seu desagrado ou concordância sobre certos e determinados assuntos, a partir do momento que não ofendam nem invoquem a vida familiar das pessoas.
Reflecti sobre algumas insinuações e acusações que me têm sido dirigidas e achei por bem responder pela primeira e ultima vez, ou seja, a partir deste momento disponibilizo-me sim, para um qualquer debate público sobre o concelho defrontando “cara a cara” qualquer pessoa que o queira fazer.
Pensou o Senhor Gabriel Costa que tinha sido eu a dirigi-lhe um texto anónimo, pois fique o Senhor sabendo que nunca o faria em anonimato pelas razões que passo a enunciar:
1- Fui suficientemente educado pelos meus Pais para respeitar os outros e para nunca ofender a vida de ninguém;
2- Apesar de nunca ter estado na sua linha política e discordar de algumas posições que o senhor tomou e toma, respeito-o e reconheço-lhe mérito em alguns trabalhos realizados;
3- Não sou cobarde;
4- Não considero os textos anónimos dignos de qualquer importância.
Por tais razões considero lamentável a atitude que o Senhor Gabriel Costa teve no seu blog, pois tentou denegrir a minha imagem insinuando que seria eu o autor do texto anónimo que lhe foi dirigido.
O Senhor Gabriel Costa não devia desvalorizar as Associações de Estudantes, porque estas têm um papel muito relevante na sociedade Portuguesa. Foi com muito orgulho que fui Presidente da Associação de Estudantes da Escola EB23/S de Penalva do Castelo onde trabalhei com uma grande equipa em prol de todos os estudantes, tal como, me orgulho de estar há dois anos consecutivos como Presidente da Direcção da Associação de Estudantes do Instituto Superior Ciências Educativas de Mangualde fazendo também parte da direcção da Federação Académica de Viseu. É verdade que na Escola de Penalva do Castelo tive apoio da Juventude Social Democrata ( cartazes e autocolantes), mas no ISCE e na FAV não ouve qualquer apoio partidário.
Sou Presidente da Comissão Política da JSD de Penalva do Castelo, mas isso não me impede de defender em primeiro lugar os interesses do concelho. Ainda em Dezembro de 2005 colaborei com a junta de freguesia de Ínsua (eleita pelo Partido Socialista) na realização de mais um sarau de natal. Continuo disponível para trabalhar com o Senhor José Laires em benefício da freguesia de Ínsua, desejando que esta equipa a par de todas as outras juntas do concelho tenham o maior êxito possível, porque quem sai a ganhar não é o partido através do qual foram eleitos os órgãos, mas sim o nosso concelho.
A par do senhor Gabriel Costa, também o Sr. A (anónimo ou cobarde, pois será igual), o Sr. Painstruck entre outros anónimos, têm-se pronunciado sobre a minha pessoa. Quero dizer a esses Senhores, que não ocupo nenhum cargo político remunerado nem ando na atrás de qualquer “tacho”. Já estou envolvido na política à mais de dez anos e ando por gosto e porque tenho vontade de trabalhar em benefício de todos os jovens. Estou a estudar e quando concluir o curso irei trabalhar em todo lado menos na Câmara Municipal de Penalva do Castelo.
Gostava de saber o que é que esses Senhores que falam em mim têm feito pelo concelho?
Não vou enunciar aquilo que eu já tenho organizado ou realizado pelo concelho, mas com a idade que tenho (23 anos) posso orgulhar-me de ter um curriculum que talvez “morda” muita gente.
Também quero dizer a todos, que tenho orgulho no meu Pai assim como tinha na minha Mãe. Fizeram pela vida e tudo o que têm foi graças ao trabalho dos dois. Para quem não sabe o meu Pai só nos últimos cinco anos é que tem estado ao serviço do município, sendo que, já está na política à mais de vinte e cinco anos sem ocupar cargos políticos remunerados. Agora avaliem e vejam quem anda na política por “tachos”.
Tenho orgulho em ser Pina e Batista, tenho orgulho na família que tenho.
Os meus amigos sabem quem eu sou e o que sou. É por eles que ainda me dá vontade de continuar a trabalhar pelo concelho.

Um Abraço
Michael de Pina Batista
 
Caro MICHAEL

Este blog tem um dono que dá a cara, o que, como tu deves saber, mais nenhum faz. Quando o criei foi para o colocar ao serviço de todos, respondendo a quem mostrasse interesse real pelas coisas do concelho e para dar conta da minha actividade como vereador. Todos os dias retiro comentários porque não se coadunam com os fins para que este blog foi criado.
Uma vez sem exemplo, disse eu na minha resposta que tu contestas, respondi a um comentário anónimo porque, não sendo uma opinião aí manifestada pelo seu autor, era uma acusação feita na cobertura do anonimato que não quis deixar à especulação.
O exemplo que dei, não tem a ver contigo ou com alguém específico. Foi um mero exemplo, como poderia ter sido outro qualquer. Não foste o primeiro nem o último membro de uma Comissão de Estudantes. Estas não nasceram e morreram contigo. Passaram ao longo dos anos, dezenas de colegas teus pelas diversas Comissões da Escola C+S. Outros virão que lhe darão continuidade. Portanto, a tua reacção não tem sentido. Conheço-te e se tivesse a mínima dúvida sobre facto de que autor do comentário fosses tu, falava contigo. As divergências políticas nunca me impediram de falar fosse com quem fosse. Se pensasse que tinhas sido tu o autor do comentário, apontava o teu nome, sem qualquer problema. Não o pensei como continuo a pensar que não tens nada a ver com isso. Quem o fez e da maneira como o fez, a única coisa que pretendeu foi lançar difamações, calúnias e colocar boatos no ar. Por isso não deu a cara.
Por isso, caro Michael, retira esta carapuça, porque nunca foi feita para ti.
Um abraço


PS:
Este romance acaba aqui
 
Já não há PSD como aqui à uns anitos em que houve pessoas que levantaram o partido, fartaram-se de trabalhar, deram a cara, criticaram quem hoje tem o poder de gerir os destinos da nossa Câmara ( mesmo sendo do mesmo partido, tiveram essa coragem), editaram jornais organizaram vários eventos até com projecção a nivel nacional, com direito a passarem nos telejornais das nossas televisões, se bem se recordam. O prémio que ganharam por esse trabalho todo foi um pontapé, acto inglorioso para os que se aproveitaram de todo esse trabalho para agora comerem (porque efeciencia todos nós sabemos que eles não a têm ). As pessoas que trabalharam e sairam mostraram mais uma vez que estavam e estão na politica não por tachos, mas por principios. Penalva precisa assim de pessoas que trabalhem para o povo e não como temos que o povo é que trabalha para eles.
 
Boas.
Gostaria de saber se possivel, qual a legitimidade da junta de fregesia de pindo em adequirir uma carrinha de "PASSEIO", para o seu condutor habitual a utilizar a tempo inteiro, incluindo fins de semana, tendo em conta que a dita freguesia tem aproximadamente 2000 eleitores?
Será que as necessidades da freguesia, que são muitas, vão ser suprimidas com a utilização da referida viatura, ou será para beneficio de alguém?
Quanto se terá gasto nesta aquisição, 30000,00€, 35000,00€ ou mais?
Não haveria onde gastar onde gastar os dinheiros públicos, em nada mais útil?
obrigado...!
 
Compete aos eleitores de Pindo verificar se o uso da carrinha é apenas para fins da Junta. Para a carrinha ser comprada teve que ser aprovado o Plano de Actividades pela Assembleia de Freguesia e autorizda a compra pela Junta. Pessoalmente, e dada a dimensão da freguesia e as suas necessidades, sou da opinião que seria mais útil um tractor com atrelado e alfaias.
 
Eu sou visitante mais ou menos assíduo deste blog e já tiro algumas conclusões dessas minhas visitas.
O objectivo do blog parece-me muito bom. O que se passa é que só se discute Penalva, Penalva, Penalva. O problema do pessoal de Penalva é só saber olhar para o próprio umbigo.
Apesar da lentidão de tudo o que se faz no concelho, as coisas fora de Penalva do Castelo são feitas ainda mais devagar. veja-se o exemplo da estrada que liga Roriz - Sta. Eulália - Lusinde. O tempo que já se gastou naquele troço. O que está ali já nem uma estrada é, mas sim bocados de alcatrão que parece foram colocados ali aleatóreamente por algum camião que passou. Esta estrada é o espelho da incompetência e acima de tudo da falta de vontade de fazer. Os políticos têm de se deixar de borucracias e de politiquíces ocas e trabalhar para a finalidade para que foram eleitos. Já todos estamos fartos de discussões que não levam a nada. Esta obra a que me referi, se fosse feita em Penalva do Castelo, já estaria concretizada há muito, mas como é da aldeiazinha desprezada pelas pessoas que se sentam numa cadeira lá na câmara municipal e que se fartam de desconsiderar a população das terrinhas, a obra nunca mais é acabada. Sr. Gabriel é capaz de me dizer o porquê da lentidão na execução de tal estrada?
Obrigado pela atenção
 
Como Vereador, porque não se pronuncia, sobre o estudo realizado pela associação de pais, referente a todas as escolas do concelho..???
 
Para PULGA:

s informações dadas na reunião da Cãmara é que o atraso se deve a resolver questões elacionadas com os muros que ladeiam a estrada. Dentro de alguns dias dar-lhe-ei mais esclarecimentos que tentarei obter junto da Câmara e dos Serviços.

Para Anónimo:
Tem razão. Assuntos não faltam. O que me falta é tempo, mas como este blog não é uma empreitada nem uma obrigação, vou-o construindo de acordo com as minhas disponibilidades temporais. de qualquer modo, agradeço-lhe o reparo.
Cumprimentos
 
Anónimo
Sr vareador gostava que se pode-se disponibilizar algum do seu tempo para tentar saber o gastos que estão ser feitos no futuro recinto da feira, pois á meses que ali trabalha uma máquina (catrapila)na terraplanagem e há todos os dias 2 ou 3 camiões da firma dos irmãos Ccbral fazer transporte de terra para aterrar o refeido recinto, sabendo todos nós que os gastos da refeida máquina e os camiões devem ser muito altos e pagos á hora, penso eu máquina na ordem de 50 ou 60 euros e os camiões 25 ou 30 euros. gostaria tenta-se informar a população do gastos astronómicos que estão a ser pagos porque na minha humilde opinião estão a ser elevados para a finalidade do referido projecto pois só fenefecia as gentes que cá se deslocam á sexta feira para venderem e os proprietários dos terrenos em volta, será que não havia outra maneira de utilizar o refeido terreno, a feira que passa-se para o largo do Santo Ildefonso ou para o terreno anexo ao campo da cerca.
Desculpe o reparo mas penso ser importante se saber.
Obrigada, com os melhores cumprimentos.
 
Espero dar-lhe uma resposta completa dentro de dias. A questão que coloca é pertinente pois a feira é um problema que ultrapassa uma resolução tomada apenas pela Câmara. Merece uma discussão pública alargada entre todos os intervenientes. O próprio mercado não passa de uma pequena mini feira, no modo como está a funcionar. Não serve como mercado municipal pois apenas cumpre a sua função, na totalidade, às sextas-feiras.
O novo projecto da feira, não foi aprovado pela Câmara nem é do conhecimento da Assembleia Muncipal.
As obras que estão a ser feitas não foram objecto de qualquer concurso público e não me parece que haja um preço estimado ou contratado. Pelo menos, não é do meu conhecimento qualquer montante definido para os trabalhos que estão a fazer sobre um projecto que não está terminado.
Serei mais preciso dentro de dias
Cumprimentos
 
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