2009/08/28

 

Mais um alargamento do prazo

Os habitantes das Ruas D. Manuel I, Luís de Camões, 25 de Abril, Dr. Fernando Barbosa, Rua Comandante José Laires e Rua dos Correios, viram o prazo para conclusão das obras ser alargado mais 4 MESES.
Motivo invocado pelo empreiteiro: obras a mais que não estavam previstas.
Estas tinha sido as mesmas razões que permitiram a primeira prorrogação.
Na minha opinião, já não há motivos para haver mais alargamento dos prazos e o empreiteiro, que não traz quase ninguém há muitos meses atrabalhar na obra, já viu tempo mais do que suficiente para terminar os trabalhos. O que eu não percebo é porque se aceitam estas razões como válidas, quando é mais do que evidente que o ritmo dos trabalhos é lento sem razão aparente.
Mais uns meses de sofrimento para quem acreditava nas promessas de: "seremos breves".

 

Uma cena vergonhosa

Ver, para crer!
Hoje, na reunião de Câmara aberta ao público, assisti a uma cena completamente irreal e cheguei a sentir-me envergonhado por estar sentado na mesa do Executivo.
Um cidadão, exasperado pelas falsas expectativas que lhe foram criadas pelo Presidente da Câmara, ao longo destes 4 anos, sem que uma única das promessas que lhe haviam sido feitas fosse cumprida, tratou-o de uma forma humilhante durante 15 minutos, sem que este esboçasse uma palavra ou um gesto para se defender das acusações que lhe estavam a ser feitas cara a cara.
No decorrer do monólogo do cidadão, foram postas a nú os compromissos que o Presidente da Câmara não cumpriu em relação a três alegados " abusos de poder" por parte da Câmara, e, as inúmeras promessas que lhe haviam sido feitas para resolver os problemas. Nenhuma fora cumprida e acusava o Presidente da Câmara de ser um "homem sem palavra". Sem papas na língua, apelidou-o de "mentiroso" a "indigno" de ocupar o lugar de Presidente. Um verdadeiro massacre que acabou quando, já farto de tanta pouca vergonha, peguei num braço do cidadão indignado e o conduzi á porta da rua do edifício da Câmara. Antes, porém, como o cidadão se aproximasse da secretária para melhor se explicar e sem qualquer atitude agressiva, o Presidente aos gritos e rouco, mandou-o recuar e ameaçou-o com a intervenção da GNR.
Enfim, uma cena lamentável, apenas originada por promessas não cumpridas e que não dignificaram nem o cidadão reclamante, nem o Presidente da Câmara nem o local, símbolo do Poder Local Democrático.

2009/08/27

 

Concursos para admissão de pessoal

Ontem, 26/08, por curiosidade, visitei o site da Câmara Municipal, na net. Entrei e procurei pela página dos concursos para admissão de pessoal, dado que me havia soado que estavam abertos concursos para a admissão de técnicos superiores e estava interessado em saber as áreas de trabalho onde eram necessários.

Por muito que procurasse, apesar de entrar na página onde deveriam estar indicados os lugares a concurso, não consegui saber mais do que isto: apenas indicava que estava aberto 1 lugar para 1 técnico superior, sem indicar a área de trabalho.

Fiquei sem saber o que queria e, hoje de manhã, dirigi-me á Câmara onde me informaram que, afinal, não era 1 lugar, mas 3 lugares para técnicos superiores: 1 para engenheiro e 2 para técnicos de desporto. Tinha havido um para Jurista, mas não fora anunciado na net.

Manifestei ao funcionário a minha estranheza pelo facto da informação não estar completa e, mais ainda, porque no aviso que estava publicado sobre o concurso para a admissão do tal técnico superior, não era indicada a área de trabalho. Fui informado que era para 1 engenheiro/a.

Curiosamente, agora á tarde, e apenas porque levantei o problema na parte da manhã, foi colocado uma aviso esclarecendo que estava aberto o concurso para 1 lugar de técnico superior de engenharia e foi ainda colocado um novo aviso sobre a abertura do concurso para a admissão de 2 lugares de técnicos de desporto.

Agora, pergunto eu:

- Há poucos meses atrás foi aberto um concurso para a admissão de 1 técnico superior de engenharia. Feita a selecção e tendo um dos concorrentes que fora preterido exigido uma explicação técnica, sobre a sua exclusão, sem explicações convincentes, anularam o concurso. Se há três meses não era necessário o engenheiro, agora já o é? O Júri deste concurso não tinha ninguém licenciado em Engenharia ou com habilitações nesta área. Como poderiam, pois, apreciar a candidatura?

- Porque razão escondem, na página oficial da Câmara, não foi anunciado e identificado o concurso para 1 jurista? Estarão a proteger alguém? O Júri que seleccionou a jurista que está contratada, não tinha ninguém licenciado em Direito. Como puderam apreciar a candidatura?

- Porque razão esconderam, na no site da Câmara, que estava aberto o concurso para 2 técncos de desporto? Nos concursos anteriores para estes lugares, o Júri não tinha ninguém licenciado em Desporto nem com formação nesta área. Como puderam apreciar a candidatura?

Podem os responsáveis apresentar todas as desculpas para estes erros e lapsos, mas não se livram de eu pensar, que estes concursos já têm destinatários.

Em 1 de Julho, foram renovados os contratos e contratados, por tempo determinado, cerca de 20 funcionários. Para os mais curiosos vejam:

http://www.cm-penalvadocastelo.pt/portal/page?_pageid=382,2720509&_dad=portal&_schema=PORTAL

http://www.cm-penalvadocastelo.pt/portal/page?_pageid=382,5520607&_dad=portal&_schema=PORTAL

http://www.cm-penalvadocastelo.pt/portal/page?_pageid=382,1579544&_dad=portal&_schema=PORTAL

2009/08/26

 

Propostas

Não sei porque motivo, deixei este rascunho por publicar, em Março deste ano. No entanto, para que constem, aqui ficam as propostas recusadas pela maioria PSD/PP . A única que foi aprovada, não foi cumprida. O normal, aliás, que aconteceu com todas as minhas propostas que foram aprovadas.
NENHUMA FOI CUMPRIDA.
E dizem-se democratas!!!

PROPOSTAS APRESENTADAS NA REUNIÃO DE 13 D3 MARÇO DE 2009
PROPOSTA
Gabriel Costa, vereador independente eleito nas listas do PS, vem apresentar a seguinte proposta: O número de idosos, desempregados e crianças que necessitam de apoio material é muito elevado. Apoio esse que passa por alimentos, vestuário, medicamentos, livros, móveis, electrodomésticos, etc. O agravamento das condições sociais, ocasionadas pela crise deve ser minimizada na medida do possível e compete à Câmara auxiliar no suprimento dessas dificuldades. Apresentei, na última reunião da Câmara uma proposta, aprovada por unanimidade, no sentido de ser criado um ser criado um Gabinete de Apoio aos Munícipe Carenciados. Como complemento, parece-me que devem também ser criados outros serviços de forma a facilitar a detecção e o contacto das pessoas que possam recorrer ao auxílio municipal. Assim sendo, proponho:
1. A criação de um número telefónico gratuito, para contacto com a Câmara, do qual deve ser dado amplo conhecimento em todas as freguesias, podendo, para melhor identificação, ser apelidado de A VOZ SOLIDÁRIA;
2. Criação de um espaço, denominado LOJA SOLIDÁRIA, onde os munícipes que quiserem participar neste apoio aos seus concidadãos, possam entregar as suas dádivas, que serão depois distribuídas por quem necessita. Ao fazer esta proposta, tenho a perfeita noção das possibilidades da Câmara, dado que tem recursos humanos e físicos para as por em prática.
Penalva do Castelo 6 de Fevereiro de 2009
ESTA PROPOSTA FOI REPROVADA PELA MAIORIA PSD/PPPROPOSTA

Gabriel de Albuquerque Costa, vereador independente eleito nas listas do PS, vem apresentar a seguinte proposta: Durante a Guerra do Ultramar Português, morreram, nas ex-províncias de Angola, Guiné e Moçambique, milhares de portugueses, entre eles, 10 naturais do concelho de Penalva do Castelo. Independentemente das ideologias de cada um, ao tempo, aquela missão destinava-se a defender o território português além-fronteiras e era um desígnio nacional e patriótico. Infelizmente, por motivos que não interessa agora discutir, nem todos os corpos dos nossos conterrâneos voltaram à terra que os viu nascer. Em grande parte dos casos, os locais onde foram sepultados mereceram o respeito dos seus antagonistas e dos povos, entretanto independentes, por acção do 25 de Abril. Não devem, os vivos, esquecer os mortos e, muito menos, se isso for possível, deixar de lutar para que os seus corpos regressem para junto das suas famílias. A Liga do Combatentes, tem levado a efeito um trabalho merecedor da nossa admiração na identificação dos locais onde jazem os corpos dos combatentes e, tudo tem feito para que o seu regresso às origens se concretize. Estive entre os milhares de mobilizados e cumpri o meu serviço militar em Angola. Sinto como é importante que os corpos dos nossos camaradas mortos possam voltar para terem um descanso digno entre os seus. Todos os mobilizados para a defesa dos ex-territórios ultramarinos portugueses e naturais do concelho de Penalva do Castelo partilharão desta vontade e saberão prestar a devida homenagem aos que fizeram o sacrifício supremo em nome da Pátria. Assim, proponho que os Serviços Sociais da Câmara Municipal, encetem contactos com os familiares, com vista à identificação, recuperação e transladação, para os locais de onde são naturais, dos corpos que ainda estão nos antigos territórios ultramarinos portugueses. Os nomes, naturalidade e locais conhecidos onde estão enterrados todos os que morreram na defesa da Pátria naturais de Penalva do Castelo, são os seguintes:
ANTÓNIO DE FIGUEIREDO RODRIGUES, natural de Real, falecido na Guiné em 12-07-1969 e com sepultura na Ribeira, freguesia de mangualde;
ANTÓNIO DOS SANTOS, natural de Pousadas, falecido na Guiné em 09-06-1967 e enterrado em Casal das Donas;
ANTÓNIO MARTINS LEMOS, natural dos Abogões, falecido em Angola, em 25-12-1963 e com sepultura em Germil;
AUGUSTO TORRES DA COSTA, natural de Penalva do Castelo, falecido em Moçambique, em 08-03-1971 e com sepultura no Cemitério Municipal de Penalva do castelo;
FERNANDO DE ALMEIDA AMARAL, natural de Quintãs, falecido em Angola em 10-06-1967 e com sepultura no Talhão Militar do Cemitério de Luanda, Campa nº 305;
FRANCISCO ALBUQUERQUE RAIMUNDO LEMOS, natural de Aldeia das Posses, falecido em Angola em 03-06-1965 e com sepultura no Talhão Militar do Cemitério de Luanda, Campa nº 201;
FRANCISCO PAIS LOPES CUNHA, natural de Penalva do Castelo, falecido em Moçambique em 08-12-1974 e com sepultura no Cemitério Municipal de Penalva do Castelo;
JOSÉ ALBERTO AGUIAR, natural de Castelo de Penalva, falecido em Angola em 11-07-1969 e com sepultura em local desconhecido;
MANUEL CABRAL RIBEIRO, natural de Pindo, falecido em Moçambique em 30-12-1965 e com sepultura em local desconhecido;
PEDRO DO CARMO AUGUSTO, natural de Sezures, falecido na Guiné em 25-11-1967 e com sepultura em Sezures.
Nos casos do José Alberto Aguiar e do Manuel Cabral Ribeiro, não me foi possível averiguar onde se encontram os corpos, pelo que os Serviços Sociais da Câmara Municipal devem contactar as famílias para que essa informação lhes seja prestada.
Penalva do Castelo, 06 de Março de 2009 O Vereador
ESTA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE PROPOSTA

Gabriel de Albuquerque Costa, vereador independente eleito nas listas do PS, vem apresentar a seguinte proposta: A gestão municipal deve ser um exemplo de transparência e permitir a qualquer cidadão obter conhecimentos sobre matérias em que esteja interessado, ou pretenda obter qualquer informação sobre as actividades do Executivo ou sobre o modo como são aplicadas as receitas dos órgãos autárquicos. Na verdade, a Câmara de Penalva do Castelo é muito pouco sensível a este tipo de actuação e, eu mesmo, apesar de vereador, tenho conhecimento da maior parte das decisões tomadas depois de concretizadas ou anunciadas na comunicação social, sobretudo, quando se revestem de aspectos de promoção política do Presidente da Câmara. Quem não deve não teme, e, como tal, todos os documentos de relevância para a gestão do Concelho deveriam ser publicados, pela Internet, na página da Câmara. O que na realidade não acontece. A Lei determina que, por exemplo, as Actas estejam à disposição para consulta na internet, mas, o que verificamos, é que, se encontram apenas as actas de Outubro, Novembro e Dezembro de 2008, não havendo nada para trás nem nenhuma acta do ano de 2009. O único Concurso que aí se encontra referido foi colocado em 17 de Dezembro de 2007, e, mesmo assim, mal referenciado e capaz de induzir em erro quem pudesse estar interessado no assunto: faz referência `Reabilitação Urbanística da Vila-2ª fase, e, na realidade, o concurso dizia respeito à 1ª fase. Quem estiver interessado em concorrer nos concursos de admissão de pessoal, também não encontra nada que o informe sobre o assunto. Assim sendo, e porque é já tempo de reparar o que está mal, proponho:
Que sejam introduzidas na página que a Câmara possui na Internet, todos os avisos sobre: concursos para a realização de obras, concursos de contratação de pessoal, concursos para prestação de serviços e aquisição de bens, e outras informações de carácter geral no que digam respeito a compras e vendas que a autarquia promova.
Penalva do Castelo, 6 de Fevereiro de 2009
O Vereador
ESTA PROPOSTA FOI REPROVADA PELA MAIORIA PSD/PP, COM O ARGUMENTO DE QUE ESTES SERVIÇOS JÁ EXISTEM E SÃO PUBLICITADOS PELA CÂMARA PROPOSTA

Gabriel de Albuquerque Costa, vereador independente eleito nas listas do PS, vem apresentar a seguinte proposta: Nos últimos 5 anos, os montantes gastos na limpeza de fossas sépticas, atinge números elevadíssimos e injustificáveis numa gestão rigorosa dos poucos recursos da Câmara Municipal. De facto, começa a ser escandaloso que não tenham sido tomadas medidas para encontrar uma solução mais económica para efectuar serviços que não podem deixar de ser realizados. O monopólio de tais trabalhos tem sido dado à firma Carvalho e Lopes, Lda, de Viseu, que facturou, nos últimos anos, os seguintes montantes: em 2004, 60.150 euros; em 2005, 72.826 euros; em 2006, 78.570 euros; em 2007, 77.700 euros; e, em 2008, cerca de 77.000, num total que ronda os 360.000 euros.
Feitas as contas, são quase 72.000 contos de trabalhos prestados em cinco anos, por apenas uma empresa. A forma mais ajustada e mais correcta, seria a aquisição de uma viatura completamente equipada, num investimento inter-municipal entre as Câmaras que compõem a ADD - Associação de Desenvolvimento do Dão. Esta ideia, que deveria ter sido posta em prática há alguns anos, não teve ainda concretização, e, o resultado, está à vista: pagamos anualmente uma fortuna por uma prestação de serviços que poderiam ser executados numa acção conjunta de vários municípios, reduzindo custos e meios. Os montantes, entretanto pagos pela Câmara de Penalva do Castelo, são, por si só, suficientes para adquirir uma viatura equipada para este feito. Este equipamento custar-lhe-ia cerca de metade dos valores pagos à empresa Carvalho e Lopes, Lda. Acresce ainda o facto de poder pagá-lo em 5 ou 6 anos, e, ainda executaria trabalhos para as Câmaras vizinhas arrecadando uma boa receita. Desta forma, mesmo agindo isoladamente, reduziria os seus custos, aumentava o património, gerava novas receitas e teria sempre à mão este equipamento para utilizar dentro das suas conveniências. Assim, proponho que a Câmara Municipal, adquira uma viatura pesada, equipada para o efeito, de modo a minorar, no futuro, os custos com as limpezas das fossas sépticas particulares e públicas. Proponho ainda, a elaboração de um Regulamento que defina as condições e os montantes para permitir a sua utilização por outros municípios e particulares, de forma a rentabilizar os equipamentos.
Penalva do Castelo, 6 de Fevereiro de 2009
O Vereador
ESTA PROPOSTA FOI REPROVADA PELA MAIORIA PSD/PP COM O ARGUMENTO QUE OS CUSTOS DESTES SERVIÇOS SERIAM AGRAVADOS PROPOSTA

Gabriel Costa, vereador independente eleito nas listas do PS, vem apresentar a seguinte proposta: É intenção do Município ter ao seu serviço uma viatura de apoio ás escolas e aos cidadãos idosos, na área da saúde, fazendo a prevenção, rastreio e tratamentos médicos básicos, pelas aldeias e segundo um projecto e um plano previamente definido com as autoridades de Saúde. As Grandes Opcções do Plano dos últimos anos, tinham prevista uma acção que visava a aquisição de uma Unidade Móvel de Saúde, a exemplo de outros concelhos vizinhos. No entanto, até hoje, essa aquisição nunca foi concretizada, preferindo a maioria PSD/PP, desenvolver outras acções que consideraram mais prioritárias em detrimento desta. Assim sendo, e porque as GOP para 2009 prevêem, novamente, esta aquisição, venho propor que a Câmara Municipal encete as diligências necessárias para que este apoio à nossa população seja uma realidade, adquirindo, adaptando e dotando uma viatura adaptada para o efeito.
Penalva do Castelo 6 de Fevereiro de 2009
O Vereador
ESTA PROPOSTA FOI REPROVADA PELA MAIORIA PSD/PP COM O ARGUMENTO QUE OS SERVIÇOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE NÃO APOIAM ESTAS ACÇÕES

2009/08/20

 

Propostas

VEJA:

http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=21765963&postID=2604073884971214997

2009/08/17

 

SUSPENSÃO DE OBRA

Por proposta do Presidente da Câmara e aprovada por ele e pelos 2 vereadores em regime de permanência, foi suspensa a obra "Arruamentos em Penalva do Castelo 1ª fase", que corresponde ás obras que estão a ser efectuadas nas ruas D. Manuel I, Dos Correios, Comandante José Laires, Luis de Camões, Professor Tiago e Rua 25 de Abril.
Inexplicavelmente, e apesar de nos últimos 2 meses essas obras decorrem em ritmo muito lento e com os padrões de qualidade e de cumprimento do projecto e do caderno de encargos, muito baixos, vem agora o próprio Presidente propor a suspensão dos trabalhos com o argumento que, a ser agora refeito o troço entre a Rua 1º de Dezembro e a Rua Luís de Camões, iria perturbar o trânsito, por causa da muita afluência de emigrantes e, ainda, o facto do Instituto de Estradas, não ter aprovado as obras junto á Estrada Nacional (Rua 1º de Dezembro). Esta decisão torna-se tão anormal que pode levar os munícipes mais atentos a fazer algumas perguntas:


- Porque é que suspendem as obras em vez de se dar um prazo para que o empreiteiro as termine o mais rápido possível?
- Porquê agora, quando a maioria dos emigrantes já foi embora?
- Porquê esta proposta quando se sabe que as obras já deveriam estar acabadas há muito tempo e não tem andado a um ritmo normal?
- Porque não se acertaram, atempadamente, com o Instituto de Estradas, os problemas desta obra, uma vez que se sabia, há anos, que tal iria acontecer?


A estas perguntas, acrescento eu outras:

- Porque é que tendo terminado o prazo da última prorrogação da obra em meados de Julho, não foi o empreiteiro obrigado a concluí-la dentro do previsto?
- Porque não consultou a Junta de Freguesia, solicitando uma opinião de quem tem, também, responsabilidades na Vila?
- Porque interromper a continuação das obras se há alternativas á circulação do trânsito, já utilizadas em outras ocasiões?
- Tendo a obra sido objecto de várias prorrogações do prazo, os trabalhos continuam atrasados apesar da Câmara pagar a tempo e horas, porquê? É o empreiteiro que falha ou a Câmara que não exige?

São muitas perguntas que merecem resposta, mas que, na óptica do Presidente da Câmara, não valeu a pena equacionar. Na minha opinião, está a alargar o prazo ao empreiteiro, porque as prorrogações tem sido insuficientes para terminar o que se prontificou, em contrato com a Câmara, a fazer em 7/8 meses.

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UMA FALHA IMPERDOÁVEL

Na reunião do passado dia 14 de Julho, o Presidente da Câmara apresentou uma proposta para que fossem aprovados os Projectos, Orçamentos e Cadernos de Encargos e colocadas em Concurso Público, as obras da Circular á Vila, nos troços que ligam a curva do Alto de Sangemil á Estrada da Ínsua (1ª fase) e á Estrada de Gôje (2.ºa fase).
Na minha opinião, uma obra desta dimensão deveria ter merecido mais atenção na sua apresentação, dado que, nas discussões e apreciações, á mesma - que foram tidas nas reuniões camarárias anteriores - tinham sido detectadas algumas incorrecções que, por insistência e por propostas minhas, vieram a originar algumas alterações aos projectos iniciais, melhorando-os substancialmente. Na verdade, na primeira apresentação, foi visível a falta de rigor e de qualidade no traçado destes projectos, não estando previstas as intercepções com os terrenos envolventes o que, originaria no futuro, outras obras que iriam destruir parte do que estava feito. Essas situações foram corrigidas e o traçado de acesso á Estrada da Ínsua melhorado, pois, anulou-se uma inexplicável curva que existia a meio da avenida.
Apesar de, numa reunião anterior, também eu ter apresentado a ideia de se alargar toda a entrada da rua que dá acesso a Sangemil, até á 1ª casa da aldeia e de ter proposto que fosse rectificado o piso até á entrada da vila, aproveitando o facto de haver obras naquele local (porque quando pavimentaram esta estrada, o Instituto da Estradas, alteou o centro da via e deixou as casas com os acessos muito baixos) entenderam o Presidente da Câmara e os Vereadores da maioria PSD/PP, não contemplarem essas obras. Estes erros se não forem corrigidos agora, nunca mais o serão, e estes defeitos, fáceis de eliminar com estas obras, manter-se-ão, toda a vida.
Os elementos e as informações necessárias para uma boa decisão deveriam ser os seguintes:

PROJECTOS – Apresentados;
CADERNOS DE ENCARGOSNão apresentados, apesar de eu os ter pedido e de ter sido feita uma busca que não os encontrou;
MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS – Apresentados: orçamento ainda não finalizado. O valor total orçamentado do era de cerca de 1.700.000 euros, mas vai sofrer um agravamento de cerca de mais 100.000 euros, segundo informação do Presidente da Câmara;
DESAFECTAÇÃO DA RESERVA ECOLÓGICANão apresentada: ainda não autorizada;
DESAFECTAÇÃO DA RESERVA AGRÍCOLANão apresentada: ainda não autorizada;
ACORDO COM PROPRIETÁRIOS DOS TERRENOS: CASA DA ÍNSUANão apresentado: não há acordo;
ACORDO COM PROPRIETÁRIOS DOS TERRENOS: CASA DE GÔJENão apresentado: não há acordo;
APROVAÇÃO DO INSTITUTO DO PATRIMÓNIONão apresentada: ainda não autorizada;
APROVAÇÃO DO INSTITUTO DE ESTRADASNão apresentada: ainda não autorizada.

Ora, uma decisão bem tomada, era retirar ou reprovar a proposta por falta de elementos, que, por não existirem, podem vir a tornar nulo todo o processo ou a originar custos agravados. A pressa por causa das eleições autárquicas e, diz o Presidente da Câmara, a candidatura destas obras aos Fundos Europeus até 24 de Agosto, levou á precipitação da sua apresentação e aprovação na reunião do dia 14. Claro que, subjacente a tudo isto, confirmamos uma incapacidade enorme em fazer as coisas como devem ser e atempadamente. Estas precipitações em projectos incompletos, típicas deste Executiva da maioria PSD/PP, só têm prejudicado a Câmara e elevado os custos de algumas obras.
No entanto, e apesar destas falhas todas, eu também aprovei o lançamento a concurso das fases 1 e 2 da Circular á Vila.
Sou a favor da sua construção, não haja dúvidas, mas, precipitei-me, reconheço-o, na aprovação que dei para prosseguimento do processo de concurso.
Não se encontravam reunidas as condições para que fosse possível uma aprovação correcta e, eventualmente, legal, pois faltaram elementos substanciais ao processo e que dessem a todos os presentes, uma visão geral dos procedimentos e da licitude de todos os documentos necessários.
Na discussão de outros assuntos da reunião, deixei passar factos importantes e, na precipitação de se acabar a reunião, não fui eficaz nem suficientemente atento para fazer o que devia fazer: VOTAR CONTRA.
É um erro e uma falha, da minha parte, que não me perdoarei.

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A razão

Hoje de manhã, a GNR, no cumprimento do seu dever, multou as viaturas que se encontravam estacionadas em situação ilegal, junto ao novo Centro de Saúde. De facto, nem que queiram facilitar o estacionamento, não é fácil, dado que o fazem entre o cruzamento junto á Casa Paroquial e a rotunda da Câmara, causando constrangimentos aos condutores que por ali circulam. Esta situação era mais do que prevista porque o Centro de Saúde não possui um único lugar para que os doentes possam deixar a viatura, obrigando-os a procurar estacionamento a distância considerável, o que, sob um forte sol ou uma chuva intensa, não é agradável nem aconselhável.
Mais uma vez, e não me canso de inistir, tive razão quando me manifestei contra a construção do Centro de Saúde naquele lugar e contra a falta de visão dos que apoiaram esta solução.

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2009/08/10

 

Repor a verdade

Nunca foi minha intenção manifestar-me, neste blog, sobre as eleições autárquicas que se avizinham, e, muito menos, fazê-lo nas actuais circunstâncias. No entanto, a campanha subterrânea e cobarde que já começa a circular, justifica que o faça, mesmo com o ónus de quem me lê poder pensar que defendo uns para atacar outros ou que aproveito esta circunstância para atacar, mais uma vez, o actual executivo.
O que se está a passar, merecia, aliás, uma posição firme do Sr. Presidente da Cãmara, sobretudo porque está em causa a honradez de uma pessoa que, ao longo dos últimos 25 anos, sempre o apoiou e lhe foi fiel, devendo-lhe, até, a sua ascenção ao lugar cimeiro no poder local do concelho de Penalva do Castelo. Falo, como é evidente, do vereador António Baptista, pessoa que, em todas as eleições anteriores, foi opositor às minhas candidaturas. As minhas desavenças nas opções políticas e nas causas para o concelho, são por demais conhecidas. Sou, pois, insuspeito em relação a qualquer apreciação que lhe possa fazer.
O que se passa, é que foi lançado, e está a expandir-se o boato, que ao vereador António Baptista foi retirada a confiança política e perdeu o Regime de Permanência, por ter "roubado", é o termo usado pelos boateiros, qualquer coisa pertencente aos bens ou dinheiros do município. Cobardes como são, não especificam, deixando á imaginação de cada um o que poderá ter sido. Ora, tal facto não é verdade. Nas queixas que apresentei ao Ministério Público e á IGAL, não consta qualquer menção ao comportamento do vereador António Baptista. A queixas que formalizei junto daquelas entidades estão neste blog e podem e devem ser lidas por todos aqueles que tiverem dúvidas no que afirmo.
O vereador António Baptita não me pediu nada e tive conhecimento destes factos através de pessoas ligadas a outra candidatura.
Na última reunião da Câmara, foram apresentados dois documentos, um pelo Presidente da Cãmara e outro pelo vereador António Baptista, que estarão, brevemente, disponíveis na Internet, na página da Câmara Municipal e que aconselho a consultar.
Podem pois, haver muitas razões para uma zanga dentro da coligação PSD/PP, mas esse assunto, apenas a eles diz respeito. Não posso é permitir -até porque sei o que custam a suportar os boatos cobardes- que mais uma vez, se utilizem meios hipócritas, falsidades e boataria, para atigirem pessoas, que, por não serem confrontadas directamente, não se podem defender.
Infelizmente, esta situação que agora se revela num só sentido, pode, com o decorrer do tempo, descambar e atingir todas as candidaturas. Era bom que todos os responsáveis, assumissem, desde já, eliminar quem, de entre os seus, entrasse neste jogo sujo e cobarde.

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